18 de julho de 2009
Sinto, que aos poucos, vou morrendo pelo seu desprezo.
Cadê o amor que você tinha por mim?
Onde foi parar o carinho desejoso de outro dia?
Revejo meus álbuns e todas as nossas fotos exalam felicidades esquecidas.
Hoje nossos sorrisos não são os mesmos;
Hoje o seu beijo não é espontâneo;
Hoje eu fico aqui, à espera de que tudo volte ao normal.
Espero... espero... espero e cansa o fardo de um relacionamento desgastado.
O seu amor desbotou e vai progressivamente apagando o meu.
O meu amor que é tão forte e sincero, tão puro e fiel.
O meu amor que é o maior amor de todos os amores.
O meu amor obsessivo, perfeccionista e capitalista, que tanto tentei torná-lo anarquista, mas que tudo foi em vão.
Agora choro em meu quarto para que não vejam meus olhos inchados e o vexame que é te amar.
Agora guardo todas as nossas cartas em uma caixa cinza lacrado com uma fita vermelha.
Agora reafirmo que amar é sofrer e que preciso urgentemente de esparadrapos em meu coração.
Penso em amigas MIM e em tudo o que elas estão estou vivendo.
Qual a graça de amar se todos os anos de alegria são devastados por insondáveis momentos de dor?
Calma, vai passar.