18 de julho de 2013

Acabou

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18 de julho de 2009 

Sinto, que aos poucos, vou morrendo pelo seu desprezo. 
Cadê o amor que você tinha por mim? 
Onde foi parar o carinho desejoso de outro dia? 
Revejo meus álbuns e todas as nossas fotos exalam felicidades esquecidas. 
Hoje nossos sorrisos não são os mesmos; 
Hoje o seu beijo não é espontâneo; 
Hoje eu fico aqui, à espera de que tudo volte ao normal. 
Espero... espero... espero e cansa o fardo de um relacionamento desgastado. 
O seu amor desbotou e vai progressivamente apagando o meu. 
O meu amor que é tão forte e sincero, tão puro e fiel. 
O meu amor que é o maior amor de todos os amores. 
O meu amor obsessivo, perfeccionista e capitalista, que tanto tentei torná-lo anarquista, mas que tudo foi em vão. 
Agora choro em meu quarto para que não vejam meus olhos inchados e o vexame que é te amar. 
Agora guardo todas as nossas cartas em uma caixa cinza lacrado com uma fita vermelha. 
Agora reafirmo que amar é sofrer e que preciso urgentemente de esparadrapos em meu coração. 

Penso em amigas MIM e em tudo o que elas estão estou vivendo. 

Qual a graça de amar se todos os anos de alegria são devastados por insondáveis momentos de dor? 

Calma, vai passar.
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