28 de novembro de 2010

Do Começo ao Fim

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Fica aqui a primeira indicação minha de filme... DO COMEÇO AO FIM...

#Sinopse: Do Começo ao Fim é uma história de amor. A história de Francisco e Thomás e de sua família: Julieta, Alexandre e Pedro. Com uma narrativa particular o filme pretende contar a história de um amor incondicional como uma possibilidade, como um contraponto para um mundo cheio de violência, medo e intolerância.

Eu, particularmente, retiro dessa sinopse o INCONDICIONAL desse amor, o que há é mais do que condicionalidade, é dependência e necessidade um do outro... mas não deixa de ser um amor lindo, freudiano, mas lindo. Do filme destaco duas cenas: a declaração que um faz ao outro após uma noite de amor (achei lindo quando Thomás disse a Franscisco que o amava porque ele também o amava) e a cena posterior ao convite da viagem de Thomás.

Assistam... assistam logo!!!! Vale muuuito a pena.
#FicaDica!
=)

25 de novembro de 2010

Se eu fosse...

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Me recomendaram, durante um café, responder o que eu seria SE FOSSE certas coisas... Bem , adorei a proposta e repasso a ideia aqui... O QUE VOCÊS SERIAM?
Ah! E sobre o café, se quiserem tomar um é só visitar o BREAKFAST da adorável Olívia Yale. #FicaDica!

Se eu fosse um mês, eu seria: OUTUBRO
Se eu fosse um dia da semana: SEXTA
Se eu fosse uma hora do dia: 18:00h
Se eu fosse um planeta ou astro: VÊNUS
Se eu fosse uma direção: O CAMINHO DA PRAIA
Se eu fosse um móvel: CAMA
Se eu fosse um líquido: ABSINTO
Se eu fosse um pecado: LUXÚRIA
Se eu fosse uma pedra: DIAMANTE
Se eu fosse uma árvore: CEREJEIRA
Se eu fosse uma fruta: DAMASCO
Se eu fosse uma flor: ORQUÍDEA
Se eu fosse um clima: TROPICAL
Se eu fosse um instrumento musical: VIOLÃO
Se eu fosse um elemento: AR
Se eu fosse uma cor: PRETO
Se eu fosse um bicho: CORUJA
Se eu fosse um som: O SORRISO DA MINHA AFILHADA
Se eu fosse uma música: LIKE A STONE (AUDIOSLAVE)
Se eu fosse um estilo musical: MPB
Se eu fosse um sentimento: AFETO
Se eu fosse um livro: CEM ANOS DE SOLIDÃO (GABRIEL GARCIA MARQUEZ) ou quem sabe O JOGO DA AMARELINHA (JULIO CORTAZAR)
Se eu fosse uma comida: SORVETE
Se eu fosse um lugar: PARIS
Se eu fosse um gosto: DOCE
Se eu fosse uma palavra: DESEJO
Se eu fosse um verbo: ABRAÇAR
Se eu fosse um objeto: PORTA RETRATO
Se eu fosse uma parte do corpo: MÃOS
Se eu fosse um órgão: PELE
Se eu fosse uma expressão facial: IRIA VARIAR ENTRE UM OLHAR SARCÁSTICO E UM SORRISO MEIGO.
Se eu fosse um desenho animado: UP - ALTAS AVENTURAS
Se eu fosse um filme: VICK CRISTINA BARCELONA
Se eu fosse um número: 8
Se eu fosse uma estação: VERÃO

24 de novembro de 2010

#FicaDica!

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UMA ASPIRINA?

E como eu palmilhasse distraidamente vencido, pois bem, O Solteiro. Primeiro: solidão não é abandono. Um é de dentro pra fora e o outro de fora pro dentro. Sim, o mundo é erótico. Típico pensamento de solteiro… Está comprovado porque inventei agora: solteiros são mais erotizados portanto fazem mais sexo. E, claro, os solteiros inventaram o sexo. Vai discutir? Discussão é invenção dos casais.
Volvendo: solteiro é opção. E opção é democracia. Casamento, por analogia, é ditadura. Porque casado, namorado, profissão, só serve se por paixão – paixão é falta de opção, delírio, abismo, não vou nunca mais falar sobre isso. Sofismático? Coisa de solteiro. O que é sofismático? Coisa de casal (apesar de fazer menos sexo, o casal lê menos também).
Solteiros são mais saudáveis. [...]







#Super recomendo!!!! Não sei se vocês gostam, mas eu estou amando a minissérie e já admirava o trabalho de Michel Melamed desde quando ele fez o papel de Bentinho em Capitu.

Ele escreve muito bem, o seu site (Michel Melamed) é super dinâmico e o seu programa Viva Voz vale a pena conferir.


23 de novembro de 2010

Bandolins

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Ando sem muitas palavras, com poucas inspirações e com mãos cansadas de escrever desvarios passados...
Mas não consigo viver sem versos, se meus olhos andam filosoficamente exaustos, meus ouvidos bebem constantemente para sugar as vozes de determinados cantores. Ultimamente tomo overdoses de Oswaldo e a cada compasso viajo na sua poesia.
Li um poema com o nome de Beatriz - no blog que super recomendo: Gambiarra 
Beatriz me lembrou a moça de Oswaldo em Bandolins... Vale a pena ler, vale a pena ouvir e vale também a pena dançar.



Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos Bandolins...
E como não?
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins...
Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim...
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos Bandolins...

22 de novembro de 2010

20.11.2010

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Ultimamente ando a achar que vou lhe encontrar.
Incomoda-me ficar em certas ruas a espera de tal ônibus,
acho sempre que estás quase passando no teu carro branco velho.
Veja bem. Podes me ver quando quiseres.
Tu podes passar com teu carro, estacionar um pouco depois, parar, olhar, lembrar...
Só. Está bom. Não precisa seguir...
Não quero te encontrar, muito menos de olhar ou amar.
Não quero acasos pelas ruas,
Nem coincidência em livrarias,
Muito menos destinos em qualquer ambiente que esteja escrito que eu tenho que te ver.
Essa semana foi angustiante e em até certos instantes também foi relaxante,
Pois se por lado resolvi problemas, pelo outro, não seguindo a respectividade do que se foi dito, fiquei na expectativa de que essa intuição de você fosse de mentira.
[...]

# A Intuição foi de mentira... Ainda bem... #Alívio!

16 de novembro de 2010

Não Foi Por Querer...

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Quebram-se vasos de porcelana...
Vasos raros, adornados pela beleza clássica e convencional.
Quebram-se vasos de amizades e já não há o que resgatar.
Não adianta varrer, juntar e apanhar com a pá...
Os pedaços espalharam-se com o vento,
Mas porque tanto estrago por uma baque tão banal?
Será que o egocentrismo foi tão grande assim?
O nós só era de dois, não podia ter mais ninguém?
A confiança ficou onde senão perdida na levianidade de olhares e esperas...
Não foram esperas intermináveis, o nunca nunca existiu em nosso dicionário e
o sempre sempre estava lá, sentado ao nosso lado, mantendo aquele ar de impossível
que tempera nossos dias.
Quebram-se os vasos de porcelana...
Talvez eu os tenha quebrado,
Talvez eu nem tenha percebido o dia da queda,
Talvez eu nem tenha noção da dor em teus joelhos...
Apesar de todos os "talvezes" quero continuar a fiar laços em tuas mãos
mesmo que as minhas estejam cansadas após terem terminado de construir um novo
Vaso de porcelana para tua estante.

15 de novembro de 2010

"Poeminha Amoroso"

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Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...

E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.

Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.

Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

Cora Coralina

13 de novembro de 2010

Mormaço

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Está lá ao deus dará
Na costa da Paraíba
Na barcaça em Propriá
Na ferrugem nessa trilha

Não circula nem o ar
No mormaço da miséria
Quem luta pra respirar
Sabe que essa briga é séria

Dá um laço e lança o sal
Passa ao largo em João Pessoa
Tece a vida por um fio
Desce ao rio e fica à toa

Dentro ou distante do mar
Num país tão continente
Tanta história pra contar
Nas quais se conta o que se sente

De onde foge, pra onde vai
Nesta vertigem de cores
O que falta e o que é demais
Quais seus mais ricos sabores
Dá um laço e lança o sal
Passa ao largo em João Pessoa
Tece a vida por um fio
Desce ao rio e fica à toa

Por ti tento acender
Outra luz em nossa casa
Lembro que sempre sonhei
Viver de amor e palavra

Paralamas do Sucesso

12 de novembro de 2010

Uma Tarde um Tanto Histórica

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Quando é que você imagina que ao sair da aula de TCC, depois de ter apresentado um trabalho supostamente de "alto nível" mas bem criticado pelo professor desocupado, ser convidado para tomar uma com aquele professor que você tanto admira?!
É! Ele de fato é de verdade... Bebe com e como a gente (foram cervejas e mais cervejas), conversa besteiras e filosofias (que faz parte dele) e fala coisas que não devia falar (medo disso).
Foi surreal!!! Foi surreal de verdade... estávamos nós lá, sentadas ao lado daquela figura espetacular e admirável... Tá, egocêntrico também, mas ele pode, afinal não é qualquer um que é professor convidado da Universidade de Paris e que bota pra fuder em um dos escritores mais famosos da área da literatura (Jorge Larrosa)... Lalalalalá... Tá, isso aqui é só para registrar o dia... não tínhamos máquinas fotográficas para fotografar o momento, mas guardei o rótulo da cerveja (super gelada) na minha agenda e deixo na memória a realização (pois foi algo inacreditável à nossa vã existência) de ter passado a tarde desfrutando da ilustre companhia do Professor Doutor Flávio Brayner.
#Nem acredito!Um perigo isso... Aijisuis....


# Quem quiser conhecer um pouco sobre essa ilustríssima figura recomendo esse livro - Educação e Republicanismo: experimentos arendtianos para uma educação melhor.

9 de novembro de 2010

Sonho

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Passeava pelas lembranças de meu passado e num quarto, já não mais usado, encontrei a máquina de costura que fez de mim esse retalho de desejos e ilusões.
Posta ali, ao lado do carretel de linha preta, achei uma flor roxa feita de pétalas de saudade,
Peguei-a com o cuidado que merecia, seu cheiro ainda resistia, doce e levemente artístico, pincelada com certas notas de modernismo vanguardista.
Tinha em minhas mãos uma flor roxa costurada pelas mãos cegas do tempo...
Encontrei-a no quarto que outrora habitou meu sorriso...
Meu sorriso de amor-perfeito.
Conto-lhe um segredo... Hoje tive vontade de voltar àquele tempo,
Saudade de sentir aquele perfume de flor recém-colhida,
Saudade de ver mãos costurar sentimentos,
Saudade de sentimentos construir beijos
Saudade de beijos acabarem-se em suor adocicado e perfumoso.
Saudade do sempre que um dia existiu.


Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d'açucenas!

Escreve-me!Há tanto,há tanto tempo
Que não te vejo, amor! Meu coração
Morreu já,e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d'oração!

"Amo-te!"Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d'amor e felicidade!

Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então...brandas...serenas...
Cinco pétalas roxas de saudade... 
( Florbela Espanca )

6 de novembro de 2010

Sanduíche administrativofilosófico [ :S ]

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Você quer saber o que sou?
Então somos dois, pois ando a me procurar por aí na ânsia de
achar algo interessante pelo qual se apaixonar.
Posso procurar-me na liquidez de um espelho
ou quem sabe pelas ruas da cidade ou talvez na beira-mar.
O que sou encontro ou construo?
Sou porque faço parte da essência de algo que transcende a minha imanência
ou sou um conjunto de estruturas que moldam as minhas vontades?
Sou qualidade ou quantidade?
Sou relativo ou absoluto?
Autenticidade ou cópia?
Sou o que sou ou sou o que todos são?
Sou ou não sou? É está a questão?
Não...
O que quero saber é como chego a ser
o que verdadeiramente sou?
Não venha me dizer que há regras que me estruturam...
Não sou moderna... nem pós-moderna...
Sou apenas uma tentativa existencial.
Não sou romântica, nem niilista,
posso ainda ser rodrigueana (fato)
mas não sou de todo social,
pois há penduricalhos em mim que ninguém me deu
e que por isso
fazem de mim eu.
Você se encontra ou se constrói?
A mim concluo que me encontro (ponto)

"¿Soy yo tan sólo el brutal egoísmo de mi existencia viviente, tan sólo un punto reemplazable de pensar exacto, tan sólo el florecer de un espíritu en hermosas ilusiones?" (Karl Jaspers)

2 de novembro de 2010

Apego

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Abrace-me com delicadeza e saiba que amo carinho em meus cabelos.
Vamos passar um dia quietos, deitar na cama e ver um filme qualquer que sirva para rirmos um pouco.
Vamos passar um dia fora, ir à praia, deitar e fechar os olhos escutando o barulho do mar que toca a ponta de nossos pés.
Olhe-me de vez em quando com ar de admiração, pois saiba que adoro esses olhares.
Me peça conselhos
Me dê conselhos
Me leve àquele bar
Abrace-me...
Quando você me abraçar eu me encaixarei em teu peito, envolverei meus braços em tua cintura, meu rosto ficará entre teu ombro e teu pescoço, na altura exata de meu nariz em teu queixo para que eu posso te cheirar enquanto me abraças. 
Gosto de me apegar à cheiros.

# Ando nostálgica e desapaixonada. 

1 de novembro de 2010

Lamentações

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Não vejo a hora que esse ano acabe.
Talvez o próximo me traga dias melhores.
Resolva o que está pendente e
me dê coragem para mais uma vez mudar a cor dos meus cabelos.
Quero mudar de coração,
Mudar de olhos,
Quero uma paixão...
Quero uma paixão novamente rodrigueana.
Digo e redigo: Paz demais não tem graça.
Preciso de emoção... Confesso, sou uma alma desesperada...
Gosto de sentir meu coração pulsando acelerado sem saber o que vai acontecer.
Quero novas bocas de novos sergios,
novas mãos de novos gervandros,
novos risos de novos joãos.
novos olhos de novos brunos.
Não quero Pierrot's!
Eu amo Arlequins...
Eu quero me apaixonar por alguém que valha a pena,
a maioria que anda por aí é clichê demais...
São tão vazios esses rostinhos bonitinhos...
Só servem por uma noite aí tá bom , já deu, enoja-se logo.
Não busco beleza, apesar de ser libriana, prefiro a quase imperfeita perfeição.
Me perdoe o poeta, mas beleza não é fundamental.
Prefiro mil vezes o cabelo grande e cacheado e a barba mal feita de meu amado ao charme de ator da globo do sarado da academia.
Só sei que ultimamente morro de saudades...
mas ainda tenho muitas vidas...
Então deixo-me morrer.

"Talvez a gente esteja no mundo para procurar o amor, encontrá-lo e perdê-lo, muitas e muitas vezes. Nascemos de novo a cada amor e, a cada amor que termina, abre-se uma ferida. Estou cheia de orgulhosas cicatrizes."


[Isabel Allende]