8 de agosto de 2012

"Traga a vasilha para enchermos de Liberdade!"

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"Nada mais triste que um amor sem amor."


Esse menino tava com a febre do rato mesmo ao fazer esse filme.
Recife apareceu na tela em preto e branco com uma poesia carregada de sujeira e amor.
Uma cidade e suas palafitas, seus personagens tão característicos e um poeta.
Assistir Febre do Rato no Cinema São Luiz foi lindo, fazia anos que eu não pisava lá dentro e já nem sabia mais como era o seu ar de antigamente.
Entre risos e lembranças o filme foi se tecendo em meu sorriso e referências foram surgindo. Me lembrei de pessoas, cantos e livros e toda aquela película se envolveu de significados perturbadores.
Que cenas lindas! A tela de repente se tornava um porta retrato e os olhos se encantavam com as sombras e luzes que envolviam cada personagem.
O sexo foi divinamente horizontalizado e nos fez mudar a perspectiva de nossos olhares.

"Porque você não me quer?
Se for por falta, eu me procuro.
Se for por excesso eu me mutilo."

Não tenho muito o que disser, foi tudo muito sentido e o visual foi absurdamente marcado, como quando Zizo escreve em sua pele todos os anseios por sua amada Eneida.

Ps. Confesso não ter curtido o fim, pra mim o filme poderia ter terminado 10minutos antes, mas o que são 10minutos finais diante de uma lindeza tão exaltada?! Assistam...


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