8 de maio de 2010

Um simples roçar...

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O leve roçar de uma mão...
Não. Acho que foi mentira, acho que foi o meu desejo lacaniano de querer uma aproximação.
Ah! Tua mão...
Tua mão que me escreve letras das quais decifro palavras inúteis.
A tua mão não roçou em mim assim, do nada, como um simples "olá menina, como vai?"
Tua mão roçou com certo carinho, com certa vontade de se roçar em minha pele.
Ao teu toque penso rapidamente: Pára!!! Não. Você está louca.
Mas logo, o teu toque me diz "vem, sou assim simplesmente como vês."
Ah! psicologia barata que insiste em me analisar...
Sem Lancan por favor!!! Dê-me outra coisa, dê-me outros braços...
Quero viver, estando certa ou errada,
Quero apenas a tua mão sem palavras,
apenas um gesto de simples tato, como que por linguagem gestual, toques exploratórios, desafios,
convites e corpos.
Quero tua mão em minha pele de Colombina.


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