13 de janeiro de 2011

Fracasso Hedonista

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Nós éramos hedonistas...
Buscávamos prazer um no outro, entre cabelos e pernas, olhares e recordações.
Mas a carne não é tudo, nunca foi. 
Se houve amor, foi amor de verdade no dia que foi.
E naquelas camas por aí, os lençóis sentiam o prazer espiritual que equilibrava o meu corpo ao teu e me fazia voltar ao meu lençol com alma de amante... 
Eu estava com saudade da sua voz.
E ouvi-la, assim, sem ser você falando pra mim, não perdeu o encanto.
Mesmo velha, a voz é a mesma.
E o sorriso, sarcástico e debochado saiu destampando todos os potes que guardavam os nossos encontros.
É...  De fato é lindo lembrar de você, pois nas lembranças os beijos são mais meus, os braços são mais abraços e os olhares são de amor. 
Na lembrança exala ilusão...
Mas não soubemos nos amar, então recolho-me ao meu fracasso.

Não somos treinados a suportar frustrações!

Não, não somos. Mas aprendemos com as tristezas.
Esqueço-te aos poucos, horas em pequenas doses, horas em litros descabidos.
Mas esqueço... e vou esquecendo... e vou esquecer.

# Pessoas estou a caminho do Rio de Janeiro. Férias e Trabalho.
E que esse janeiro me traga um hedonismo auto-sustentável!
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2 comments

13 de janeiro de 2011 às 20:11

Lindas palavras!! Lembraças é algo esécial mesmo!!! Tudo fica amis bonito nelas!!

16 de janeiro de 2011 às 20:50

"Esqueço-te aos poucos, horas em pequenas doses, horas em litros descabidos".