13 de maio de 2011

PERGUNTAS

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"Quando a insanidade bate à porta… a gente faz coisas realmente sem pensar. O amor deve ter alcunha de insanidade. Fazemos coisas em nome dele.
E quando a pessoa se torna uma ausência? E quando essa ausência é virtual? 
E quando é sempre inverno? E quando esperar num tem mais fim? 
E quando o amor sufoca? E quando o tempo não passa?
E quando passa veloz demais? 
E quando a memória nos prega uma peça, fazendo a gente esquecer? 
E quando é ao contrário, quando tudo é só lembrança?
Não há mais nada que uma garrafa de vinho possa me fazer. 
Ela já causou os danos e as escritas mais penosas,
as respostas mais secas, as dores mais sólidas, as despedidas mais presentes.
E ele me diz assim: vou guardar nossas lembranças, onde quer que esteja. Vai nada! 
É… eu não acredito mais nas palavras. Nem nas dele. 
Porque sim, somos todas iguais:
eu igual às outras que passaram pela vida dele 
[todas passam!/não resisti à ironizar], 
os textos que foram meus que também foram delas e ele,
igual à qualquer outro canalha que passará na minha vida. 
Só não encontrei ainda um maior do que ele, para me enlaçar."


#Não se sobrevive sem amigos e entre surpresas, lágrimas, segredos e detalhes vamos cada vez mais nos descobrindo, tirando aqueles véus já transparentes e permitindo que os queridos olhos alheios nos vejam
um pouco mais.
Não posso mentir. Tento ser forte, superar essa apatia quieta em meu quarto fechado. Mas não posso negar, não sobreviveria sem meus amigos. 
Nem aquela que diz tudo que quero ouvir e chora com minhas lágrimas.
Nem a outra que me consome o juízo, mas me apóia em todas as escolhas.
Muito menos sem aquela que não reluta em falar a verdade, quando já sabemos mas ainda não assumimos.
Hoje agradeço a essa, leonina com ascendente em gêmeos, que definitivamente me me surpreende com seus conselhos e seu cuidado. 
Obrigada pelos meus/nossos sentimentos em tuas palavras.
Obrigada pelo acalento no coração. 



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1 comment

16 de maio de 2011 às 21:04

Adoro este teu espaço, Juliana.

Muitas vezes precisamos medir os momentos de razão e os de emoção (é difiícil, eu sei).

Beijos e uma boa semana.