Na janela de um apartamento com colchões no chão, seus olhos cruzaram os meus.
Foi estranho, não nego, e mesmo sendo sonho, meu corpo, paralisado, não acreditava ser teu corpo aquele que ali passava com o mesmo andar desleixado de sempre.
Não entendo o porque de ainda sentir saudades de você.
Talvez isso seja porque ando perdendo amores e sua lembrança, maldita lembrança, gosta de pairar na memória dos meus dias felizes.
Não foi bom te ver no sonho.
Definitivamente não foi.
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Parece que temos a mania de nos auto-provar: que dessa vez vai ser diferente, que assumiremos o controle e não deixaremos que o coração invente uma cicatriz a mais. O problema é que sempre fazemos igual. Um vício por amar.