16 de janeiro de 2012

Contínua Tortura

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Na janela de um apartamento com colchões no chão, seus olhos cruzaram os meus.

Foi estranho, não nego, e mesmo sendo sonho, meu corpo, paralisado, não acreditava ser teu corpo aquele que ali passava com o mesmo andar desleixado de sempre.
Não entendo o porque de ainda sentir saudades de você. 
Talvez isso seja porque ando perdendo amores e sua lembrança, maldita lembrança, gosta de pairar na memória dos meus dias felizes.
Não foi bom te ver no sonho. 
Definitivamente não foi. 


 NÃO ERA AMOR, ERA MASOQUISMO.
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1 comment

17 de janeiro de 2012 às 20:26

Parece que temos a mania de nos auto-provar: que dessa vez vai ser diferente, que assumiremos o controle e não deixaremos que o coração invente uma cicatriz a mais. O problema é que sempre fazemos igual. Um vício por amar.