31 de agosto de 2010

Fraqueza

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Tenho doces tentações
Específicos gostos
Pueris desejos
Às vezes estou em algum canto lendo aquela filosofia existencialista de uma liberdade que ultrapassa a espiritualidade de um ser transcendente e tenho a impetuosa vontade de ver você.
O que fazer se andas tão longe?
Fecho os olhos e começo a te recordar devagarzinho...
Tenho vontade de teus olhos
Tenho quereres por teus beijos
E os olhares e bocas ficam em minhas lembranças dessa forma sutil.
Largo o livro,
Minha existencialidade se transfigurou em sorrisos,
e me rendo às suas saudades.
Me revejo em teus braços
Dias de sol, piscinas e bocas afogadas em luxúria.
Já não sei onde anda o livro...
Livro?
Quais páginas podem me dar tuas mãos?
Quais letras podem me dar a liberta ilusão de estar com você?
Nenhum, nenhumas... De fato nada
Nem você pode se dar a mim.
Volto então ao meu livro de páginas interminavelmente existencialistas...
e te deixo guardado outra vez em minha falta.

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1 comment

1 de setembro de 2010 às 01:08

belo, belo post! gostei muito!!!!

quanto suas palavras, gosto delas, obrigado novamente pelos comentários e a coisa não é procurar e sim achar...

volte sempre, viu...

beijos.