28 de dezembro de 2010

Um Café de Amarula...

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Te encontro até nos dias nos quais não quero te encontrar. Queria apenas sentar com minha amiga, conhecer uma nova amiga, comprar uns livros, tomar um café e olhar o homem lindo que estava na mesa ao lado.

Mas parece que você não está contente com isso. Passa pela porta sem que eu veja, senta-se na nossa mesa sem que eu perceba, entra na conversa, assim do nada.

De fato você deve ser um homem admirável, pois ela, por volta de seus 13/14 anos já era apaixonada por você. Podemos novamente nos questionar como é interessante o TESÃO (grande, para lembrar a ênfase de um certo alguém) entre aluna e professor ((a) Se assim convir para determinada leitora que está me lendo).

Ainda bem que bebíamos café, cervejas e cachaças seriam perigosas naquela tarde. Foram enxurradas de nomes, sentimentos, frases a atitudes que deveriam existir e não existem. Lamentações, risos e conclusões que cada uma, do seu jeito, na sua intensidade e com o seu respectivo amor, chegava acompanhada da outra.

Coincidências... Foi uma tarde repleta delas... “O fulano que tu amava eu conheci”... “Fui aluna de um tal de S..... que parecia com o seu” ... “Era o meu” ... “[...]” ...

Amamos algo incoerentemente inesquecível e é esse o diferencial que se torna a referência de todos os outros que chegam aos poucos, tentando a infinitude da lembrança.
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4 comments

28 de dezembro de 2010 às 20:20

Mas ainda bem que paixão passa e na maioria das vezes não deixa nenhuma marca dolorosa. E dessa vez bebíamos café, mas na próxima tomaremos todas e vamos exacerbar tudo.
E depois de tudo isso só posso ressaltar que foi imenso o prazer em te conhecer, minha mais nova amiga.

Beijo grande.

Anônimo
28 de dezembro de 2010 às 22:44

Comentário óbvio seria expressar o quão boa foi aquela tarde.Juliana Lima enttrou na minah vida assim como a coincidencia daquela tarde,pra marcar.E se for o caso não sair mais.E o cheiro do café que temperava aquela tarde,nada mais era que o acompanhante perfeito para aquela conversa.

28 de dezembro de 2010 às 22:52

e assim vamos nos tornando inesquecíveis umas as outras embaladas por cheiros e gostos de café e sorrisos...

30 de dezembro de 2010 às 15:40

Café de amarula...

Quando li essa postagem, ainda com sono, não ingeri direito as palavras e pensei que fosse "amarula de café".

A maioria das suas postagens são peculiares e específicas a alguém... Me sinto estranho de comentar, às vezes.

Tem gente que acha pentelho músicas em blog. Eu também acho.. Apesar disso essas músicas que tocam têm me agradado e dessa forma conheço sons novos.

Valeu.