26 de junho de 2011

Socorro

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Socorro, não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar, nem pra rir
Socorro, alguma alma, mesmo que penada
Me entregue suas penas
Já não sinto amor, nem dor, já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um coração
Que esse já não bate, nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Em tantos sentimentos

Deve ter algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento, acostamento, encruzilhada
Socorro, eu já não sinto nada, nada.

Eu preciso de um amor.
Um amor que me tire o fôlego, 
que me roube as tardes de estudo lembrando de um beijo dado em qualquer canto.
Um amor que plante sorrisos em minha pele, 
Que me descabele, 
Me atropele, 
Me ponha no colo, 
Me acaricie, aprecie e traga suspiros para minha boca.
Socorro!
Definitivamente não sinto nada e essa apatia me perturba.
Dizem por aí que ninguém nesse mundo se perde, 
então me ache, venha, tome a minha razão, 
deixe-me apenas com o prazer da ilusão do que suponho ser amor.
Já não sinto nada e, por favor, eu preciso de qualquer coisa que se sinta.
Amor, meu querido, não se demore por aí. 
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