11 de junho de 2011

Poesia

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“Como é lá?
Quão solitário é?
Ainda é vermelho ao pôr do sol?
Os pássaros continuam cantando no caminho para a floresta?
Pode receber a carta que eu não ousei enviar?
Posso transmitir a confissão que não ousei fazer?
O tempo passará e as rosas desaparecerão?
Agora é hora de dizer adeus.
Como o vento, que permanece e depois vai, 
exatamente como as sombras.
Para as promessas nunca cumpridas,
Para o amor mantido até o fim,
Para a grama beijando meus tornozelos cansados
E para os pequenos passos que me seguem.
É hora de dizer adeus.
Agora, como a escuridão cai,
Uma vela será acessa novamente?
Aqui eu rezo
Para que ninguém deva chorar
e para que saiba
o quanto te amei.
A longa espera no meio de um dia quente de verão.
Um velho pensamento me lembra do rosto de meu pai.
Mesmo a solitária flor selvagem timidamente afasta-se.
Quão profundamente amei.
Como meu coração acelerou ao ouvir a sua débil canção.
Eu te abençoo.
Antes de cruzar o rio negro com o último suspiro da minha alma
Começo a sonhar com uma manhã de sol brilhante
Outra vez desperto, ofuscada pela luz
E o encontro esperando por mim.”
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